A previsão da Secretária dos Transportes Metropolitanos é que a rede metroviária de São Paulo tenha um acréscimo de 46,9 km até 2021. A declaração foi dada em reportagem do Jornal “O Estado de São Paulo“, onde o texto relata que em 2000, o então governador Mário Covas (PSDB) previa construir 173,4 km de trilhos e mais 52,2 km de monotrilho até 2020, quando a malha chegaria aos 284 km de extensão.
Este plano previa, por exemplo, linhas que acabaram por ser abortadas, como a Linha 8-Rosa (Raposo Tavares-Vila Guilherme) e o da Linha 23-Preta (Pari-São Miguel).
“Somando o que já foi feito com o que está em andamento e previsto para ser a entregue antes de 2025, serão totalizados 67,7 km de novas linhas dos 110 km previstos (61,5%), com a possibilidade de novas obras serem iniciadas e concluídas nestes próximos 10 anos”, afirma a pasta em nota ao jornal.
No entanto, o ritmo de projeção nem sempre acompanha o cronograma das obras. Na semana passada a Concessionaria responsável pelas obras da Linha 6-Laranja anunciou paralisação das construções por dificuldade de financiamento. A linha 4-Amarela também teve problemas, após um desentendimento entre o Metrô e a construtura, que culminou em rescisão de contrato, e nova licitação. Os dois monotrilhos em obras [15-Prata e 17-Ouro], também tiveram problemas e prazos postergados.
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