Última pesquisa realizada Rede Nossa São Paulo mostra que, entre os mais pobres, 83% nunca usaram ciclovia. Isso pode ser um desafio para a próxima gestão na capital paulista de levar a malha cicloviária aos bairros mais distantes do centro.
A ampliação das ciclovias pela gestão Haddad priorizou, no princípio, o centro, como Avenida Duque de Caxias, a Alameda Eduardo Prado e as ruas do entorno dos Largos do Paiçandu e do Arouche. Aos poucos foram se expandido aos bairros que compõe o centro expandido como Vila Mariana, Pinheiros e Moema.
Dos 354 km de ciclovias entregues da atual gestão, bairros como Guaianases, Grajaú e Brasilândia e outros extremos receberam pouca estrtutura e são nestes bairros onde a bike tem uma maior utilização. A próxima gestão deve agora priorizar estas regiões fazendo ligações com estações de trens e metrô.
Em reportagem a Veja SP, após essa primeira fase, o coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo, Mauricio Broinizi, defende agora que o próximo governo use o Plano Municipal de Mobilidade como meta para a continuidade da expansão.
“Serão necessárias mais duas ou três gestões para se alcançar o que determina o plano (1,7 mil km de ciclovias espalhadas pela cidade). Mas, seguindo nessa linha, as periferias estarão devidamente atendidas”, disse. Para ele, as ciclovias centrais foram importantes para disseminar a cultura da bicicleta e reduzir a resistência da população.
O plano prevê ciclovias na Av. Aricanduva, na zona leste, e na Av. Raimundo Pereira de Magalhães, na zona norte da cidade.
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